'Muita mulher junta não dá certo', esse foi o segundo mito que as ‘Minas’ fizeram cair por terra. O primeiro ? Que 'a rua não é lugar de mulher'.
Elas são um coletivo de mulheres grafiteiras que pintavam cada uma individualmente e enfrentavam os mesmo desafios, as mesmas questões e tinham visões e ideias próximas sobre o universo feminino e o movimento da arte urbana, faltava apenas se conhecerem. E foi em 2012, num evento no Rio de Janeiro que elas se descobriram e se uniram pra fortalecer o trabalho e a vida.
É assim que elas veem o coletivo, um grupo de vida que contribuiu na evolução individual do trabalho de cada uma, mas principalmente as ajudou no amadurecimento enquanto mulheres e no relacionamento interpessoal.
Elas estão na rua, fazem parte da cena urbana, interferem no movimento enquanto alteram a paisagem. Fazem a diferença na vida das pessoas, mas como a própria vida a arte é efêmera, ela permanece na performance de quem pinta e no muro que sofre as alterações do tempo.
Muitos são os motivos que as fazem seguir com o projeto: a relação com a cidade, a quebra da rotina, o momento de desconectar, interferir na cena e no cotidiano de quem passa. Para além do muro elas inspiram outras mulheres e fortalecem o trabalho de outras grafiteiras que iniciam ou estão na luta do fazer.
Lídia Viber, Krol, Nica, e Musa, as Minas de Minas fazem acontecer com os projetos:
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Minas de Minas convida,
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Minas de Minas visita,
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Delas
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Nós podemos tudo.
Registramos uma pintura do projeto nós podemos tudo, onde o coletivo faz releituras de mulheres importantes pra elas e misturam referencias retratando a força e a potencia dessas mulheres. A construção da imagem, do painel é coletiva realizada a partir da escolha do muro. Todas as obras matém o centro circular. Lídia Viber é a responsável por digitalizar o layout e aplicar às dimensões do muro. A pintura é feita por todas as mãos.
Saiba mais sobre o trabalho dessas mulheres incríveis!
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