Coletiva Malva

Numa sala de cinema, muita história pra contar. Filmes que falam das muitas faces do feminismo e do se ser mulher. Filmes dirigidos por mulheres que nos fazem refletir e crescer. Tudo isso e muito mais compõe a Mostra de Cinema Feminista, promovida pela Coletiva Malva que este ano, 2018, está em sua 4ª edição.

A Coletiva Malva e a Mostra nasceram em 2015 junto à Diversas - Feminismo, Arte e Resistência, movimento colaborativo que uniu várias mulheres de BH para produzir e exibir  artes produzidas por mulheres na cidade. Quatro mulheres, de áreas profissionais distintas, que se uniram por uma paixão comum, o cinema. A Mostra tem o objetivo de fomentar a visibilidade e valorização do cinema feito por mulheres.  

Em sua primeira edição foram inscritas e exibidas 6h de filmes de diretoras mineiras.  Na segunda edição já tiveram a inscrição de 50 filmes e a primeira curadoria para a exibição. No terceiro ano, com apoio do SESC receberam a inscrição de 120 filmes. E neste ano, foram 380 filmes inscritos de vários lugares do mundo e 69 foram exibidos no mês de março, sendo 24 deles de diretoras negras. A mostra acontece no mês de março e além da exibição dos filmes, após algumas sessões são propostos debates entre público e convidadas.

Estivemos na Sessão “Meu Corpo Minha Revolução”, assistimos a filmes e debates que nos emocionaram. Saímos de lá instigadas e cheias de assuntos na cabeça para debater e refletir. E claro, muito desejo de assistir muitos outros filmes produzidos por mulheres. Como elas mesmo disseram: “Só do filme ser feito por mulheres, no cenário que existe hoje, é um ato político.”

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Sala de cinema do SESC Palladium, iluminada somente por pequenas e fracas luzes rasteiras. Da lateral das fileiras de cadeiras, vemos, lá na frente, a grande tela retangular do cinema. Na tela é exibida a cena escura de um homem e uma mulher, frente a frente.

Do fundo da pequena sala de cinema, vemos as pessoas que quase lotam a platéia, e cinco mulheres sentadas em cadeiras à frente da tela, agora apagada. Uma das mulheres fala ao microfone.

Da frente da sala, que tem paredes cor de vinho, vemos o público sentado. Há muitas mulheres e alguns homens. Uma mulher sobe a rampa à direita, e outra observa a sala no alto da rampa à esquerda, próxima à porta de entrada.

Do fundo da sala, vemos a platéia cheia. Lá na frente, a tela exibe a mensagem “No SESC Palladium, todo mundo é bem-vindo. Entre nesse abraço da diversidade.” Daniela Pimentel, uma das integrantes do Coletivo, está de pé na rampa à direita.

Três mulheres estão sentadas em cadeiras, lado a lado, à frente da tela. A mulher do meio fala em um microfone, gesticulando. Ela tem pele clara, cabelos lisos e escuros com franja e usa óculos. Está com um vestido preto de bolinhas brancas e uma echarpe verde. A mulher mais próxima é negra, tem uma faixa sobre os cabelos escuros, curtos e cacheados, e usa calça preta e blusa preta de renda. A mulher ao fundo é negra, tem cabelos crespos, curtos e cheios, e usa blusa sem mangas com estampa preto e branca, calça cor de vinho e tênis de cano alto.

Belo Horizonte. Arte, Cultura e Comunicação. Cinema. Fixo.