Artista plástica formada pela Escola de Arte Guignard UEMG 2011, mas tem nos quilombos, terreiros e centros espíritas da vida a fonte de aprendizado. Seu olhar permeia questões de gênero, raça e as culturas populares, mas o seu foco é tratar da travessia que indivíduos passam para alcançar a iluminação espiritual. Perdas e ganhos, solidão e solitude, auto conhecimento, auto amor, perdão, cura, desprendimento são alguns dos temas que ressaltam e que acredita necessários para se alcançar a consciência. Seus trabalhos perpassam por diferentes formas expressivas.
Em 2011 realizou em João Pessoa sua primeira exposição, Quando Verdejar, que contava com desenho, instalação, livro objeto, site specific, performance, vídeo arte, pintura. Na próxima exposição As Donas da Terra, que será apresentada no próximo ano de 2018, apresentará diversos desenhos de mulheres conhecidas, desconhecidas e de sua intimidade, (sua mãe, ícones de nossas sociedades como Angela Davis e deusas da cosmovisão africana como por exemplo Osúm). A artista transforma todas as mulheres em plantas, abordando as similaridades existentes entre todas nós, ressaltando o feminino existente nos seres e sua urgência para maior afetuosidade nas trocas, nas relações e acolhimento do outro que diverge em nós.
Nas fotos, o trabalho Corpografias, produzido juntamente com a fotógrafa Lina Mintz. As fotografias clicadas, sofrem intervenções virtuais ou manualmente em pequeno e grande formato, via colagem, pintura e desenhos.